Saúde é um direito?

[ Esse artigo foi escrito para uso da fan page do Partido Libertários no facebook. Por isso será mais curto e mais didático que o habitual  :D ] 


" - Hey bitch, não é seu pra dar."




A Constituição Federal do Brasil é alçada como cidadã e garantidora de vários direitos essenciais à população brasileira. Na acepção de direito usada na constituição, tudo que aquilo que for dado como direito terá que ser de alguma forma garantido a todos os cidadãos de forma universal e gratuita.

Por exemplo, se na constituição diz que os brasileiros têm direito a saúde isso significa que o Estado brasileiro tem que promover um sistema de saúde universal e gratuito a todos os indivíduos que tenham nacionalidade brasileira.

Ocorre que esse tipo de pensamento acaba por ser ineficiente e imoral.

Imagine que em uma gélida manhã de inverno um sacerdote de alguma religião com ajuda das forças estatais tomasse sua casa a título de que ela é um local sagrado e será um novo templo para religião dele. Ao indagar com que direito ele tomava sua casa, você ganhou como resposta que o sacerdote estava exercendo seu direito de ter uma religião.

Ou imagine que você é dono de um jornal, e com a desculpa de ter seu direito de se expressar cumprido, um homem o obrigasse a publicar diariamente em página inteira suas ideias sobre como os reptilianos dominam o mundo.

Todos concordam que isso seria um absurdo, não é? Não existe nenhuma diferença no campo moral entre esses exemplos e você ser obrigado a pagar pelo tratamento de saúde dos outros.  Não existe diferença moral entre ter sua casa tomada para virar um templo religioso, ou ter seu dinheiro confiscado para pagar tratamento de saúde dos outros.

Ao ouvirem que o governo irá pagar mais coisas aos cidadãos, “criar” mais direitos, etc.. Lembre-se! Governos não produzem nada. Todo o seu dinheiro é fruto do confisco do trabalho de outras pessoas.

Mas impedir esse tipo de situação não deixaria os pobres a mercê da sorte?

Pelo contrário! Os pobres são os maiores beneficiados do fim do Sistema Único de Saúde.

Com o fim do SUS nós poderíamos enfim encerrar os impostos que incidem sobre o setor que chegam a em média 33% do que é consumido no setor, ou seja, incríveis um 1/3 de tudo que é gasto com saúde vai para mão de quem não produz nada.

Não só isso, como uma total desregulamentação do setor permitiria a entrada de novos concorrentes, o que levaria como é natural em ambientes de livre-mercado uma maior qualidade nos serviços e preços mais baixos. Como os exemplos de saúde privadas na Alemanha e na Suíça comprovam.
Até mesmo mendigos e outros indivíduos que não tem nenhuma renda poderiam a hospitais que trabalham com caridade, já que esses estariam mais livres devido aos pobres agora poderem pagar seus respectivos seguros de saúde.

Para uma visão complementar sobre o assunto recomendamos que vocês vejam os seguintes vídeos.

Direitos Positivos vs. Direitos Negativos - http://migre.me/cFvwg
3 propostas para a saúde - http://migre.me/cFvx6