Problemas complexos, soluções simples.

Imagem aleatória da Ayn Rand por aqui.

Antes de achar que tem a solução para os problemas do Brasil, entenda que:

·         10% do PIB pra educação = Mais dinheiro na mão de políticos;
·         Mais dinheiro para a saúde = Mais dinheiro na mão de políticos;
·         Mais dinheiro para segurança = Mais dinheiro na mão de políticos;
·         Temos que proteger os nossos recursos naturais = Mais dinheiro na mão de políticos
·         O Brasil deve proteger as nossas indústrias = Mais poder na mão de políticos;
·         O Brasil deve ter um banco de fomento = Mais poder e dinheiro na mão de políticos;
·         Devia criar uma empresa pública pra administrar isso = Mais poder e dinheiro na mão de políticos;
·         Qualquer solução que envolva o estado = Mais dinheiro e/ou poder na mão de políticos.

Sabendo da folha que a maioria dos nossos políticos chama de biografia, leve isso em conta quando forem propor uma solução mágica para os problemas complexos do Brasil.   :D 


Estão matando nossas crianças de fome.

SILVIO SANTOS EXPLORADOR CAPITALISTA DE TRABALHO INFANTIL



Quando se fala de trabalho infantil é natural associar a expressão a imagens que passam vez ou outra no Jornal Nacional de crianças trabalhando em carvoarias, ou como passa toda semana no SBT com a prostituição. Isso quando não nos lembram das pobres crianças que trabalham na China para fazer o seu iPhone.

Chega a ser engraçado como trabalho infantil nunca é associado às crianças que fazem novela, parece que há uma deliberada intenção de estigmatizar todo trabalho como uma situação análoga a escravidão. Fala-se como se o fato de uma criança trabalhar tivesse que ser combatido a qualquer custo.

Repetir esse mantra é de uma cegueira ideológica e econômica com resultados tão perversos que seus defensores deviam ter vergonha de proferir esse tipo de coisa publicamente.

Trabalho infantil é um fenômeno inexoravelmente ligado à pobreza, não se veem crianças catando latinha em países desenvolvidos, nem trabalhando em carvoarias ilegais no meio do Parque de Yellowstone. É óbvio que nenhum pai coloca o seu filho para trabalhar porque gosta do ato, ou é uma posição mais cômoda, mas sim porque aquilo é extremamente necessário para não morrer definhando de fome.

Nesse caso, proibir o trabalho infantil não adianta de nada, as pessoas não vão passar a respeitar um pedaço de papel, ainda mais quando desrespeitá-lo significa ter o que comer no final do dia.

O efeito mais perverso disso tudo é que ao proibir o trabalho infantil você simplesmente retira as melhores opções que aquela criança poderia ter como trabalho.

Se ela poderia trabalhar no Wal-Mart embalando sacos, ou vendendo jornal, ou até mesmo realizando entregas em um mercado local, o estado simplesmente proíbe isso.  Qualquer comércio legal fica impedido de tirar as crianças de uma situação desesperadora.

O que as resta? O mercado ilegal. Se antes ele podia trabalhar em um minimercado realizando entrega de tomates, agora que é proibido, ele é obrigado a ir para quem já desrespeita a lei, vai para a mão do traficante de drogas que o faz de aviãozinho, ou para a carvoaria no meio da Amazônia, já que o seu emprego como vendedor de frutas na feira é ilegal.

O ponto aqui é bastante claro. Ao proibir o trabalho infantil você não está melhorando a situação das crianças, o que você está fazendo é tirar todas as boas oportunidades que ela tinha de poder acumular riqueza e abandonar o trabalho no futuro.

Como uma vez sugeriu o meu colega Erick Vasconcelos, um ótimo meio de acabar com isso é fazendo o seguinte:

Toda vez que uma criança estiver trabalhando em uma carvoaria no meio da Amazônia deve ser mantido um porta retrato com a foto de uma pessoa que apoie as leis que limitam o trabalho infantil, embaixo do porta retrato deve ser afixada a frase “NÃO DEIXA VOCÊ TRABALHAR NA WAL-MART”,  também deve ser colocado nome e telefone da pessoa em questão para futuras vinganças.  :D


Saúde é um direito?

[ Esse artigo foi escrito para uso da fan page do Partido Libertários no facebook. Por isso será mais curto e mais didático que o habitual  :D ] 


" - Hey bitch, não é seu pra dar."




A Constituição Federal do Brasil é alçada como cidadã e garantidora de vários direitos essenciais à população brasileira. Na acepção de direito usada na constituição, tudo que aquilo que for dado como direito terá que ser de alguma forma garantido a todos os cidadãos de forma universal e gratuita.

Por exemplo, se na constituição diz que os brasileiros têm direito a saúde isso significa que o Estado brasileiro tem que promover um sistema de saúde universal e gratuito a todos os indivíduos que tenham nacionalidade brasileira.

Ocorre que esse tipo de pensamento acaba por ser ineficiente e imoral.

Imagine que em uma gélida manhã de inverno um sacerdote de alguma religião com ajuda das forças estatais tomasse sua casa a título de que ela é um local sagrado e será um novo templo para religião dele. Ao indagar com que direito ele tomava sua casa, você ganhou como resposta que o sacerdote estava exercendo seu direito de ter uma religião.

Ou imagine que você é dono de um jornal, e com a desculpa de ter seu direito de se expressar cumprido, um homem o obrigasse a publicar diariamente em página inteira suas ideias sobre como os reptilianos dominam o mundo.

Todos concordam que isso seria um absurdo, não é? Não existe nenhuma diferença no campo moral entre esses exemplos e você ser obrigado a pagar pelo tratamento de saúde dos outros.  Não existe diferença moral entre ter sua casa tomada para virar um templo religioso, ou ter seu dinheiro confiscado para pagar tratamento de saúde dos outros.

Ao ouvirem que o governo irá pagar mais coisas aos cidadãos, “criar” mais direitos, etc.. Lembre-se! Governos não produzem nada. Todo o seu dinheiro é fruto do confisco do trabalho de outras pessoas.

Mas impedir esse tipo de situação não deixaria os pobres a mercê da sorte?

Pelo contrário! Os pobres são os maiores beneficiados do fim do Sistema Único de Saúde.

Com o fim do SUS nós poderíamos enfim encerrar os impostos que incidem sobre o setor que chegam a em média 33% do que é consumido no setor, ou seja, incríveis um 1/3 de tudo que é gasto com saúde vai para mão de quem não produz nada.

Não só isso, como uma total desregulamentação do setor permitiria a entrada de novos concorrentes, o que levaria como é natural em ambientes de livre-mercado uma maior qualidade nos serviços e preços mais baixos. Como os exemplos de saúde privadas na Alemanha e na Suíça comprovam.
Até mesmo mendigos e outros indivíduos que não tem nenhuma renda poderiam a hospitais que trabalham com caridade, já que esses estariam mais livres devido aos pobres agora poderem pagar seus respectivos seguros de saúde.

Para uma visão complementar sobre o assunto recomendamos que vocês vejam os seguintes vídeos.

Direitos Positivos vs. Direitos Negativos - http://migre.me/cFvwg
3 propostas para a saúde - http://migre.me/cFvx6

Parabéns otário! Quem vai pagar a redução no preço da energia é você.


“Eu certamente tenho regras para viver. A primeira delas: Eu não acredito em nada que o governo me diz.” 
George Carlin

Vocês devem se lembrar de quando Dilma veio em cadeia nacional traumatizar inúmeras crianças com sua cara em pleno  7 de Setembro  anunciando que iria baixar as tarifas de energia elétrica.  Na época se especulou como ela iria fazer isso, já que não pretendia baixar os impostos que incidem sobre as tarifas ( tenham noção de que 45% do valor da sua conta de energia são impostos) ou muito menos desburocratizar e abrir para concorrência o setor. 
Só que ninguém contava com o jeito Dilma de ser. Ela mandou abaixar, então tem que abaixar.   :D
Como nada é de graça nesse mundo, alguém tinha que pagar a conta. Sobrou paras as empresas que tiveram que engolir o prejuízo ou perderiam as concessões. A maior empresa do setor Eletrobras ( por acaso mais uma cria do regime militar ) foi a mais afetada e já perdeu 70% do seu valor. Com o governo conversando com o mercado na base da porrada os investidores preferiram colocar seu dinheiro em lugares, digamos, mais afáveis.
Tudo muito bonito, mas Dilma não contava com uma coisa. É muito fácil fazer com que a Eletrobras engula o prejuízo, é uma estatal e ela está no comando. Ocorre que existem inúmeras empresas elétricas que estão nas mãos de governos estaduais (COPEL, CEMIG, Eletropaulo, etc.), que não aceitaram o prejuízo facilmente, em conjunto decidiram rejeitar o plano.
Usando sua incrível habilidade digna de um negociador da SWAT, a presidente afirmou que quem iria pagar as perdas  seria o Tesouro, ou seja, o Governo Federal. 
Compreenderam? As empresas vão reduzir os preços das tarifas, e todas as perdas que tiverem vão repassar ao governo para que ele as cubra com o dinheiro dos SEUS impostos. A redução das tarifas no final das contas não passou de um jogo de cena para dar mais poder ao estado. A única coisa que mudou no final das contas é que em vez de pagar a empresas, você vai começar a pagar a políticos. 


Amor, amor pelo povo brasileiro ♪